quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Adeus Ano Velho Feliz Ano Novo

Adeus, ano velho!
Feliz ano novo!
Que tudo se realize
No ano que vai nascer!
Muito dinheiro no bolso,
Saúde pra dar e vender!


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Nem Luxo Nem Lixo

Como vai você?
Assim como eu,
Uma pessoa comum,
Um filho de Deus,
Nessa canoa furada,
Remando contra a maré,
Não acredito em nada,
Até duvido da fé!


Não quero luxo nem lixo
Meu sonho é ser imortal, meu amor.
Não quero luxo nem lixo
Quero saúde para gozar no final!



Rita Lee - Roberto de Carvalho

domingo, 20 de setembro de 2015

Sem noção

Agora sei que falta de semancol não tem cura; quem nasceu com esse mal vai morrer com ele, e cabe a nós e ao mundo “aturar” esse tipo de pessoa, que infelizmente não passou pelo recall.

O inconveniente nunca transita despercebido. Ele deixa o seu rastro e a sua falta de tato para lidar com o mundo em todos ambientes: festas, happy hour, no trabalho...

Descobri que o esporte preferido de gente assim é bombardear todo mundo com rótulos infelizes. A família e os amigos são, com frequência, o seu alvo preferido. Já as reuniões familiares...bem essas são um prato cheio para esses sujeitos soltarem as suas piadinhas inadequadas. Eles adoram nomear tudo e todos com adjetivos poucos gentis: fulano é gordo, ciclano é magricelo, fulano é boiola, ciclano é manguaceiro e por aí vai. 

As duas características que mais me impressionam nesse tipo de gente é a falta de filtro quando abrem a boca. Pessoas sem semancol falam demais e a mais. Eles sempre extrapolam: na piada, na critica e no julgamento. Vomitam o que pensam, sem critério nenhum. Também acho incrível a falta de sensibilidade dessas pessoas para perceber que brincadeira tem hora, data e lugar. Mas para os que não foram “abençoados” com o bom senso é difícil enxergar aquela famosa linha que delimita o espaço dele e do outro. Uma pena; tanto para nós que temos que aturá-los, como para eles que precisam cutucar o ponto fraco alheio para se sentirem bem.


Lamento não existir remédio para esse mal. Ou será que existe? Talvez o remédio para essas pessoas seja praticar o silêncio, ou treinar a distribuição de elogios (sinceros!). Mas será que quem está acostumado a viver criticando ou rotulando deseja se curar? Tenho quase certeza que não e nesse caso cabe, mais uma vez, a nós e ao mundo se proteger de gente assim com guarda-chuva de aço.

Camila Santos

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Marinheiro


Ah se eu fosse marinheiro..
não pensaria em dinheiro
um amor em cada porto..
Ah se eu fosse marinheiro..

Adriana Calcanhotto


sexta-feira, 24 de julho de 2015

Aniversário

Quando o mês de julho começa, eu também começo a contagem regressiva para o dia do meu aniversário: 25 de julho. Algumas pessoas não gostam de comemorar o aniversário, eu adoro. Curto de verdade! Posso até não celebrar a data com uma grande festa ou na agitação da balada. Mas faço a minha comemoração pessoal - introspectiva - e vibro por saber que neste dia eu posso me sentir especial aos olhos do mundo.  Aniversário, na minha opinião, é sinônimo de alegria.

Também acredito que a data do nosso aniversário simboliza o nosso renascimento - não apenas no sentido literal, mas principalmente no sentido figurado. A data é uma oportunidade que a vida nos dá de renovar a nós mesmos e todas as coisas que estão a nossa volta. É um período de olhar para o futuro, com otimismo, e deixar para trás todas as coisas que estão empacando a nossa vida - e nisso eu incluo velhos hábitos, pessoas e situações que nos fazem morrer um pouco a cada dia, sem que a gente perceba. 

Dentre tantas coisas que eu almejo neste 25 de julho de 2015, uma delas é assertividade. Quero encontrar o meu caminho e o meu lugar no mundo. Desejo ir ao encontro da minha verdadeira vocação profissional e colocá-la em prática o mais rápido possível. Quero sentir que estou no lugar certo, fazendo as coisas certas. Quero assertividade para amar o certo e pretendo, como nunca, deixar os amores incertos, complicados e indecisos para trás. Todos esses amores, desalinhados, não cabem mais na minha vida. Assim como também não cabem os trabalhos quebra galhos, que representam apenas um meio para ganhar dinheiro. I want more!! Plenitude será o meu mantra a partir de amanhã!


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Upside Down


Who's to say
What's impossible
Well they forgot
This world keeps spinning
And with each new day
I can feel the change in everything
And as the surface breaks reflections fade
But in some ways they remain the same
And as my mind begins to spread its wings
There's no stopping curiosity


I wanna turn the whole thing upside down
I'll find the things
they say just can't be found
I'll share this love I find with everyone
We'll sing and dance to Mother Nature's songs
I don't want this feeling to go away…

Jack Johnson


sábado, 11 de abril de 2015

Dia do jornalista



Tempos atrás uma grande amiga fez o seguinte comentário: “é incrível como as escolhas que fazemos quando jovem determinam nosso futuro”. Essa minha amiga, uma amiga que gosto muito, se referia ao momento profissional que eu vivo: jornalista formada, que trabalha como freelancer, a procura de emprego, com carteira assinada.

Minha amiga estava certa. Quando decidi cursar jornalismo, há dez anos, eu não imaginava, nem de longe, que essa escolha se refletiria de forma negativa na minha vida. Na época era a escolha certa a se fazer. Eu queria ser jornalista, queria escrever e não tinha dúvida nenhuma em relação a isso. Não conseguia me enxergar exercendo outra profissão e minha intuição dizia que eu estava no caminho certo. Pois bem, fiz a matricula na faculdade, trabalhei duro para pagar o curso, me privei de uma serie de coisas e estudei, com dedicação e seriedade.

Hoje me pergunto se tanta dedicação valeu a pena. Às vezes acho que sim, outras vezes - na maior parte do tempo -, acredito que não. Trabalhar no que se gosta é o máximo, mas ter dinheiro no bolso e na conta bancaria é compensador.

Longe de me colocar numa posição de vítima das circunstâncias sempre questiono se minha atual realidade – sem emprego fixo, sem dinheiro na conta -, não é fruto da minha falta de talento. Será que nasci para ser jornalista? Sempre penso que se tivesse real talento para profissão eu estaria bem empregada e estaria sendo bem remunerada. Recentemente minha chefe (chefe do freela fixo) disse que eu sou uma das poucas pessoas vocacionada que ela conhece. Eu gostaria de ter essa mesma certeza, mas não tenho. Sempre penso que se realmente tivesse vocação para a profissão eu estaria numa posição bem mais confortável na vida.

Talvez eu tenha idealizado tanto essa profissão a ponto de não enxergar que as coisas aconteceram; a seu modo, não como eu esperava ou desejava, mas aconteceram. Bem ou mal eu trabalho como jornalista e fico feliz quando no dia a dia uso coisas que aprendi na faculdade. Não consegui emprego numa grande editora, não fiz carreira num grande veiculo de comunicação. Mas tenho a sorte de trabalhar para uma revista, poder criar texto e vê-los publicados. Fico feliz quando vejo um texto que escrevi publicado - seja ele um texto institucional, uma reportagem, ou mesmo um texto que ajudei a editar - a conhecida ‘colcha de retalhos’.

Hoje enxergo que essa foi a forma que a vida tem me permitido exercer a profissão. E quem somos nós para querer brigar com as situações que a vida nos impõe? Entre acertos, erros e tropeços eu continuo vivendo o jornalismo a meu modo e também intercalo trabalhos, que pouco ou nada tem a ver com jornalismo, para garantir que as minhas contas sejam pagas em dia. O difícil saber se estou no lugar certo, fazendo a coisa certa...

Camila Santos