quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cadê o namorado?


Parece que chegar aos 27 anos sem ter um namorado a tiracolo é quase como possuir alguma anomalia. As pessoas não se conformam com o fato de alguém nesta idade ainda não ter um namorado. Acham estranho, bizarro, começam a acreditar que você é vítima de alguma patologia por ainda não ter encontrado o bem amado.

Pior que tolerar essas especulações e aquela famosa pergunta: você ainda não está namorando - é aguentar aqueles amigos e parentes que desejam, a todo o custo, “arrumar” um namoradinho para você (tudo com a melhor das intenções), afinal ninguém quer que você continue à margem da sociedade.

Tem a amiga que quer apresentar o amigo do namorado do amigo que é SUPER simpático. A colega quer que você conheça o primo arquiteto que é SUPER gente boa, a outra amiga quer que você conheça um grande amigo dela que é SUPER fofo.

Outro dia até a minha cunhada, que tão bem me conhece, tentou me empurrar um SUPER novo pretendente. Ela queria me apresentar um rapaz que vende cursos de inglês. O cidadão até me ligou, mas o problema é que eu já faço curso de inglês e acabei nem dando bola para o moço. Quer saber, seria bem mais útil se ele fosse corretor de plano de saúde (tô precisando de um novo convênio).

É engraçado como as pessoas continuam acreditando que os solteiros estão fadados a infelicidade. No entanto, não faltam exemplos por aí de pessoas que namoram e vivem insatisfeitas porque estão presas em um relacionamento que resiste ao tempo à custa do medo da solidão ou da acomodação de um dos parceiros.

Por isso acredito que é melhor estar solteira a estar com alguém só para não ficar sozinha. Prefiro mil vezes estar solteira a estar com alguém que não me não me acrescenta nada.

Camila Santos

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eu tô tentando

Eu tô tentando largar o cigarro
Eu tô tentando remar meu barco
Eu tô tentando armar um barraco
Eu tô tentando
Não cair no buraco
Eu tô tentando tirar o atraso
Eu tô tentando te dar um abraço
Eu tô penando
Prá driblar o fracasso
Eu tô brigando
Prá enfrentar o cagaço
Eu tô tentando ser brasileiro
Eu tô tentando
Saber o que é isso
Eu tô tentando ficar com Deus
Eu tô tentando
Que Ele fique comigo
Eu tô fincando meus pés no chão
Eu tô tentando ganhar um milhão
Eu tô tentando ter mais culhão
Eu tô treinando prá ser campeão
Eu tô tentando
Ser feliz
Eu tô tentando
Te fazer feliz
Eu tô tentando entrar em forma
Eu tô tentando enganar a morte
Eu tô tentando ser atuante
Eu tô tentando ser boa amante...
Eu tô tentando criar meu filho
Eu tô tentando fazer meu filme
Eu tô chutando prá marcar um gol
Eu tô vivendo de Rock'n Roll
Eu tô tentando
Ser feliz
Eu tô tentando
Te fazer feliz

(Kid Abelha)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

2.7


Domingo comemorei meu aniversário ao lado das minhas poucas, boas e leais amigas. Amigas de infância, amigas da época do ginásio e, também, amigas que conheci através de outros amigos.

Nesses anos de amizade já reunimos um bocado de histórias para contar. Algumas tristes, outras alegres, muitas engraçadas e divertidas, mas todas sempre recheadas de uma dramaticidade que é própria e habitual do universo feminino. São histórias de viagens, de família, de escola, de faculdade e, claro, de namoros que não deram certo, de empregos que não deram certo, de cortes de cabelo que não deram certo - essas são inúmeras!

Acredito que a convivência tenha nos tornado, pelo menos, um pouco parecidas umas com as outras. Tenho uma amiga que está em constante luta com a balança, outra que está em constante luta com o cabelo. A amiga que adora se enfeitar, outra que adora viajar e aquela que sempre está enrolada, em relacionamentos mais enrolados ainda.

O fato é que estamos sempre acompanhando, ora de perto ora de longe, os nossos sabores e dissabores. Têm épocas nas quais compartilhamos mais chuvas, épocas nas quais compartilhamos mais sóis, mas sem nunca descer do salto, isso jamais! Mesmo porque também compartilhamos chapinhas, roupas, maquiagem...

Camila Santos

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Língua Mãe

Há quatro meses inventei de fazer um curso de Língua Portuguesa. Masoquismo? Não, que nada! Apenas queria e precisava dar uma reciclada no português, então, lá fui eu toda animada para o Curso de Língua Portuguesa. No entanto, duas aulinhas foram suficientes para eu perceber como a nossa língua mãe é complicada. Para se ter ideia (sem acento diga-se de passagem), falta menos de um mês para o curso acabar e agora eu estou com mais dúvidas do que quando iniciei o bendito.

Português definitivamente é um idioma difícil. Para tudo se tem uma regra, para todas as regras se têm uma, duas, três, infinitas exceções (só os gramáticos para não enlouquecerem com tudo isso).

Para começar um verbo não é apenas um verbo. Ele pode ser um verbo de ligação, um verbo indireto, transitivo direto ou  indireto, ou ainda, transitivo direto e indireto tudo junto.

E os nossos queridos substantivos que não se contentam apenas em dar nomes para as coisas!?!  Vai ter tanta classificação assim lá na casa do chapéu! É substantivo uniforme, biforme, epiceno, aff.

Tem também as tais das orações subordinadas e coordenadas. Alguém aí se lembra que as orações coordenadas se dividem entre as assindéticas e as sindéticas?

Isso sem citar as mudanças do novo acordo ortográfico: Coloca hífen, tira hífen. Quer saber...melhor deixar pra lá, mesmo porque o curso já foi devidamente pago, quer dizer, parcelado no cartão de crédito.

Camila Santos

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Vila Tarsila


Quem gosta de dança pôde se deliciar com a “Semanas de Dança- Diálogos”, promovido pelo Centro Cultural de São Paulo - Vergueiro, entre 28 de abril a 20 de junho. O projeto contou com a participação de várias companhias, dentre elas, a Cia Druw que trouxe o espetáculo infantojuvenil Vila Tarsila, das coreógrafas Miriam Druwe e Cristiane Paoli Quito.

O espetáculo, inspirado na obra Abaporu da pintora brasileira Tarsila do Amaral, remete a infância da artista na fazenda em meio ao lago, à bananeira, ao manacá e a tantos outros elementos da natureza.

Vila Tarsila é uma viagem encantadora ao universo da Tarsila do Amaral e a todas as experiências que posteriormente influenciaram a artista na concepção de suas obras.

Camila Santos

Que nome dou a criança?




Exagerada é apelido. Depois de tanto pensar e queimar a cuca foi esse nome que escolhi para o meu blog. Meu singelo blog. Que nasce agora, de forma muita despretensiosa, para eu expor as minhas ideias, sentimentos e pensamentos.

Esse não será um blog informativo, confesso. Será uma espécie de diário, onde colocarei as minhas impressões sobre os fatos, pessoas e situações que me cercam - tudo com uma pitada de exagero, afinal moderação não é o meu forte. 

Se sou exagerada? Sim, sou exagerada. Aliás, exagerada é apelido!!! Minha mãe fala que sou exagerada, minhas amigas, colegas de trabalho, ou seja, Camila remete ao exagero. Camila é exagerada para comer, é exagerada para contar histórias. Eu sinto de forma exagerada, penso de forma exagerada, sofro de forma exagerada, gosto de forma exagerada, como também desgosto com muito exagero. Essa é uma característica que tenho que domar, melhorar, ou até mesmo abandonar. Mas não agora, não hoje, não esse ano, porque por ora o exagero me cai bem!


Camila Santos