quarta-feira, 28 de julho de 2010

2.7


Domingo comemorei meu aniversário ao lado das minhas poucas, boas e leais amigas. Amigas de infância, amigas da época do ginásio e, também, amigas que conheci através de outros amigos.

Nesses anos de amizade já reunimos um bocado de histórias para contar. Algumas tristes, outras alegres, muitas engraçadas e divertidas, mas todas sempre recheadas de uma dramaticidade que é própria e habitual do universo feminino. São histórias de viagens, de família, de escola, de faculdade e, claro, de namoros que não deram certo, de empregos que não deram certo, de cortes de cabelo que não deram certo - essas são inúmeras!

Acredito que a convivência tenha nos tornado, pelo menos, um pouco parecidas umas com as outras. Tenho uma amiga que está em constante luta com a balança, outra que está em constante luta com o cabelo. A amiga que adora se enfeitar, outra que adora viajar e aquela que sempre está enrolada, em relacionamentos mais enrolados ainda.

O fato é que estamos sempre acompanhando, ora de perto ora de longe, os nossos sabores e dissabores. Têm épocas nas quais compartilhamos mais chuvas, épocas nas quais compartilhamos mais sóis, mas sem nunca descer do salto, isso jamais! Mesmo porque também compartilhamos chapinhas, roupas, maquiagem...

Camila Santos

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Língua Mãe

Há quatro meses inventei de fazer um curso de Língua Portuguesa. Masoquismo? Não, que nada! Apenas queria e precisava dar uma reciclada no português, então, lá fui eu toda animada para o Curso de Língua Portuguesa. No entanto, duas aulinhas foram suficientes para eu perceber como a nossa língua mãe é complicada. Para se ter ideia (sem acento diga-se de passagem), falta menos de um mês para o curso acabar e agora eu estou com mais dúvidas do que quando iniciei o bendito.

Português definitivamente é um idioma difícil. Para tudo se tem uma regra, para todas as regras se têm uma, duas, três, infinitas exceções (só os gramáticos para não enlouquecerem com tudo isso).

Para começar um verbo não é apenas um verbo. Ele pode ser um verbo de ligação, um verbo indireto, transitivo direto ou  indireto, ou ainda, transitivo direto e indireto tudo junto.

E os nossos queridos substantivos que não se contentam apenas em dar nomes para as coisas!?!  Vai ter tanta classificação assim lá na casa do chapéu! É substantivo uniforme, biforme, epiceno, aff.

Tem também as tais das orações subordinadas e coordenadas. Alguém aí se lembra que as orações coordenadas se dividem entre as assindéticas e as sindéticas?

Isso sem citar as mudanças do novo acordo ortográfico: Coloca hífen, tira hífen. Quer saber...melhor deixar pra lá, mesmo porque o curso já foi devidamente pago, quer dizer, parcelado no cartão de crédito.

Camila Santos