Tem gente que sente uma
dificuldade imensa em seguir regras. São aquelas pessoas que acreditam estar
acima da média, gente com o ego lá nas alturas. Pessoas portadoras da síndrome “sou especial demais”. Os famosos adultos mimados, imaturos. Gente que não se
sente na obrigação de cumprir os deveres, como a grande maioria.
O pior é que esses
sujeitos estão por todos os lugares querendo, sempre, levar vantagem em tudo.
Para essas pessoas sobra cara de pau e falta óleo de peroba. São os metidos a
espertalhões. Gente que faz valer a expressão “ jeitinho brasileiro”. Cidadãos transgressores,
egocêntricos. Seres que acreditam que o mundo deve girar ou parar de acordo com
a sua própria vontade.
Essas figuras me cansam,
me chateiam. Afetam o meu bom humor e a minha boa vontade. São pessoas
folgadas, que encaram a vida de forma infantil. Gente de caráter frágil, de
personalidade duvidosa. São seres emocionalmente prejudiciais.
Lamento que a convivência
com esse tipo de pessoa seja inevitável. Como eu disse acima - esses sujeitos
estão presentes em todos os lugares, todos mesmo: no trabalho, no trânsito, na
academia, às vezes até na própria família.
Tenho aprendido que para
conviver com gente assim é necessário não bater de frente, o que não significa
aceitar ou deixar de enxergar o erro. No entanto, pessoas habituadas a não
seguir regras custam a mudar, normalmente só mudam quando a vida cobra delas
uma postura mais seria e ética.
Camila Santos